sexta-feira, outubro 26, 2012

Apagão estatal


Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal

Meu novo livro, “Privatize Já”, que será lançado pela editora LeYa em novembro nas principais capitais do país, conta com a seguinte frase na epígrafe: “Se colocarem o governo federal para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia”. O alerta jocoso, feito por Milton Friedman, parece perfeito para o Brasil.

Se o estado for encarregado de prover eletricidade num país cheio de rios, vento, urânio e outras fontes de energia, qual vai ser o resultado? Apagão. Não importa se são os tucanos ou os petistas no governo, se a culpa é atribuída à falta de chuva ou aos problemas técnicos nas linhas de transmissão, o fato é que o Brasil tem tudo para esbanjar fartura de energia barata, mas a gestão do setor, predominantemente estatal, mostra-se incapaz de realizar um bom trabalho.

Na madrugada desta sexta-feira, a região nordeste e parte da região norte enfrentaram novos problemas de apagão. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) culpou um incêndio causado por um curto-circuito em uma linha de transmissão. Os consumidores, naturalmente, não estão muito preocupados com as justificativas e desculpas de sempre. Eles querem apenas garantia de eletricidade a um bom preço. Algo que o estado como gestor jamais será capaz de oferecer.

Pensemos por um minuto na seguinte questão: quais são os setores mais caóticos no Brasil? Infraestrutura em geral (transportes públicos, aeroportos, portos, estradas e eletricidade), educação pública, saúde pública, segurança pública etc. Será uma incrível coincidência todos os setores capengas dependerem tanto da gestão estatal? Ou será que tem alguma coisa a ver com as falhas estruturais nos mecanismos de incentivos da gestão burocrática?

Quem ler meu novo livro saberá a resposta. Contra o apagão, só há uma solução: privatize já!

PS: Devemos ser compreensivos com os ministros do STF, que demonstram confusão no momento da dosimetria. Não estão acostumados a definir penas para políticos e apaniguados...

5 comentários:

Marcus Prado disse...

Prezado Rodrigo,

Parafraseando Roberto Campos, já privatizamos a "Telessauro", agora precisamos privatizar a "Petrossauro" e a "Eletrossauro". Como você mesmo disse, independentemente de qual partido esteja no poder.Será uma batalha árdua, dura, mas no fim o bom senso e a verdade dos fatos irão prevalecer, apesar da teimosia, ignorância e atraso ideológicos de muitos (pseudo comunistas/socialistas,sindicalistas, a esquerda caviar e outros...).

Parabéns pela publicação de seu livro, que tão logo seja lançado, será adquirido e lido.

Saudações.

Anônimo disse...


Guilherme Cavalcanti

Muito bom esse seu blog! Eu e mais alguns estudantes de economia daqui de Joinville-SC acompanhamos seu blog e gostamos muito da linha de pensamento da escola Austríaca, apesar de nosso curso ser praticamente keynesiano. E é uma pena que seu livro não será vendido aqui, mas daremos um jeito de compra-lo. Parabéns mais uma vez!

Anônimo disse...

Guilherme Cavalcanti

Muito bom esse seu blog! Eu e mais alguns estudantes de economia daqui de Joinville-SC acompanhamos seu blog e gostamos muito da linha de pensamento da escola Austríaca, apesar de nosso curso ser praticamente keynesiano. E é uma pena que seu livro não será vendido aqui, mas daremos um jeito de compra-lo. Parabéns mais uma vez!

Anônimo disse...

Guilherme Cavalcanti

Muito bom esse seu blog! Eu e mais alguns estudantes de economia daqui de Joinville-SC acompanhamos seu blog e gostamos muito da linha de pensamento da escola Austríaca, apesar de nosso curso ser praticamente keynesiano. E é uma pena que seu livro não será vendido aqui, mas daremos um jeito de compra-lo. Parabéns mais uma vez!

Anônimo disse...

Aí privatizam a energia elétrica para estrangeiros eles dão um jeito de levar essa energia elétrica para o país deles e os mesmos defensores das privatizações vão falar que querem ir embora desse ´´ lixo`` de país. Querem privatizar, privatizem, mas privatizem para empresários brasileiros, não estrangeiros.