terça-feira, julho 02, 2013

Embraer é empresa do ano


Deu na Exame: Embraer é a Empresa do Ano de Melhores e Maiores 2013
A Embraer foi apontada a Empresa do Ano da edição especial Melhores e Maiores de EXAME 2013. O prêmio foi entregue nesta segunda-feira, em cerimônia na Sala São Paulo e foi recebido pelo presidente da companhia, Frederico Curado.

O prêmio assinala a capacidade de a Embraer crescer em um mercado altamente competitivo e de pesado investimento em tecnologia – o de fabricar aeronaves. O resultado de sua estratégia pode ser medido em números.

Entre as maiores exportadoras do Brasil, por exemplo, a Embraer foi a que mais cresceu no ano passado, com 4,9 bilhões de dólares exportados – uma alta de 17,6% sobre o ano anterior. Como comparação, a Cargill, que apresentou a segunda maior taxa de expansão de exportações, cresceu 3,1%.

Plano de voo

Uma das estratégias da Embraer para crescer foi diversificar sua linha de produtos. Em 2004, por exemplo, 82% de sua receita vinha da aviação comercial. Agora, esse segmento representa 67%. Os jatinhos executivos ampliaram sua fatia para 27% das vendas, enquanto os negócios de Defesa já respondem por 17%.

Com isso, a Embraer evitou também concorrer com a Boeing e a Airbus, as duas maiores fabricantes de aviões do mundo, que fornecem aparelhos maiores. Com 6,1 bilhões de dólares em receitas no ano passado, a Embraer é a quarta maior companhia do setor no mundo, atrás de sua principal concorrente, a canadense Bombardier, que faturou 8,6 bilhões.

Comento: Alguém consegue imaginar o mesmo resultado se a empresa ainda fosse estatal? Na época estatal, a Embraer fabricava os "tucanos" e dava prejuízo de $ 400 milhões por ano! Após a privatização, com o mecanismo de incentivos mais adequado, com o escrutínio de sócios preocupados com a rentabilidade, com o alinhamento de interesses entre funcionários e acionistas, todos dependendo do sucesso da empresa para ganhar mais e sobreviver, a Embraer despontou. 

Eis aí o resultado disso: emprega muito mais gente, recolhe muito mais impostos, atrai muito mais divisas para o país, e garante uma aposentadoria muito melhor para todos que investem em suas ações, via fundos de pensão ou diretamente. Quem perdeu? Talvez alguns políticos, sindicalistas e funcionários acomodados. E só. Privatize Já!

6 comentários:

Anônimo disse...

Rodrigo,
Sei que seu objetivo foi, unicamente, comparar a estatal Embraer e a atual Embraer. Ok, não há comparação. Mas apenas para trazer novas informações:
- Tudo bem que não se comparam os resultados da Embraer de hj e de antes (até porque eu não sei quais eram os resultados de antes, então aceitarei que eram esses 400 mi de prejú anual), mas a empresa tem margens reduzidas e, desde 2003, num cenário de grande boom mundial, seu lucro não saiu do lugar enquanto sua dívida quase dobrou.
- Tudo bem também que, estando no Brasil, deve-se jogar de acordo com as regras do jogo, mas, apesar de ser uma empresa privada, a Embraer soube mamar direitinho no FAT e no BNDES, enquadrando-se, provavelmente, naquele capitalismo de compadres das empreiteiras, bancos e frigoríficos.
Privatize já, sem dúvida. Mas, nesse caso aí, acho que ainda falta Privatizar mais, não?
Agradeço correções.

Anônimo disse...

Mas esse lucro todo será de alguma maneira repartido com o povão ? Aí é que está o X das questão..

Anônimo disse...

já foi pior, mas ainda o governo manda

rodrigo disse...

Opa! O PT não suporta tanto sucesso e eficiência. Vai querer trocar o presidente, como fez com o Agnelli, da Vale; vai sobretaxar as exportações, vai inventar que a empresa está evadindo divisas, vai querer colocar algum poste no conselho, e logo sonharão em reestatizá-la, com o apoio de inúmeros parasitas, oriundos de sindicatos, do povo bolivariano e dos parsitas profissionais do PT.

Anônimo disse...

Claro q esta. Pro socialista, vou apontar para o Colegio Embraer - pesquise! Vale a pena conhecer - e diversas outras iniciativas menores. Para os esclarecidos, vou falar do emprego, salario e PLR que a embraer gera.

TSC

Alex Spina disse...

Lendo o livro Mauá, o Empresário do Império, do excelente Jorge Caldeira, topei com a seguinte frase de 1861, dita pelo próprio barão:

"Desgraçadamente entre nós entende-se que empresários devem perder, para que o negócio seja bom para o Estado, quando é justamente o contrário."

Lá se vão mais de 150 anos, e a maioria do povo brasileiro continua a pensar desta forma.

Um abraço do seu leitor

Alexandre Spina