terça-feira, julho 09, 2013

Máquina do tempo

Fonte: Folha
Rodrigo Constantino

O Brasil é um país tão avançado e moderno que já inventou a máquina do tempo, sonho de ficção dos filmes americanos. Vejam este caso, relatado na Folha: Universidade oferece curso para difundir comunismo. Em que outro país teríamos acesso a um regresso no tempo dessa forma? Talvez na Venezuela, ou quiçá na Argentina. Nossos companheiros de avanço tecnológico...

Esse trecho é interessante:

O perfil dos alunos tampouco lembra o de revolucionários engajados. A maioria é composta por moças de classe média baixa e estudantes de serviço social de olho no mercado: esperam que a teoria marxista tenha valia na profissão que escolheram.

Alguns podem ficar surpresos, mas o comunismo não falava, lá no passado distante, aos operários. Claro que não! Marx nunca pisou no chão de uma fábrica e era sustentado por um herdeiro industrial, bem capitalista. Os adeptos do comunismo enquanto ideologia costumam ser de classe média mesmo. A inveja é alimentada nessa classe, o ressentimento é explorado para vender um igualitarismo que nada mais é do que o desejo de tirar daquele que tem mais.

Resta saber como o comunismo pode ajudar na profissão dessa gente. Só se querem ser sindicalistas ou políticos do PSOL, PSTU, PCO, PCdoB ou mesmo do PT. Porque fica difícil saber onde mais há uso para tal teoria. Um médico? Um médico cubano? Só se for para matar Chávez, pois Fidel Castro, que não é bobo, prefere os médicos espanhóis. 

Engenheiro? Já pensou, um engenheiro fazendo cálculos estruturais com as premissas comunistas, de que não há escassez no mundo? Vão construir pontes inexistentes sobre as nuvens. Chama a atenção também a predominância feminina na classe:

Dos 20 alunos, apenas três eram homens. Todas as atividades do centro são gratuitas. O programa consome R$ 60 mil por ano em bolsas mensais de R$ 250, segundo o pró-reitor de Extensão da universidade, Rogério Santos.
Coordenador do Centro de Difusão do Comunismo, André Mayer, filiado ao PCB, diz que a iniciativa permite aos participantes "colocar a sociedade em xeque".

Sessenta mil reais por ano para divulgar o comunismo! A justificativa é colocar a sociedade em xeque, mas o único cheque que interessa é o pagamento no fim do mês para o "professor", leia-se proselitista. O comunista conclui: "É uma proposta muito clara de buscar as contradições dessa sociedade e transformá-la". Sim, transformá-la, deixá-la mais moderna e justa, como Cuba. É ou não é uma viagem no tempo ter esse tipo de coisa em pleno século 21?

6 comentários:

Mateus Fontenelle disse...

Yes,I agree .Só no Brasil essas coisas!!!

Celso Balau disse...

Isso não é viagem, isso é bandidagem.

Vanessa Geller disse...

"A maioria é composta por moças de classe média baixa e estudantes de serviço social de olho no mercado: esperam que a teoria marxista tenha valia na profissão que escolheram."

Código de ética do Serviço Social (Um dos princípios fundamentais):
VIII.
Opção por um projeto profissional vinculado
ao processo de construção de uma nova ordem
societária, sem dominação, exploração de classe,
etnia e gênero.

O que esperar de uma profissão que tem isso no próprio código? É claro que não vai faltar aluna desocupada (Já que o papai sustenta) pra fazer esse tipo de curso sobre comunismo.

Anônimo disse...

Viva a livre circulação de informação!

Anônimo disse...

Enquanto reclamamos aqui, eles invadem milhares de cabeças nas universidades. Precisamos de cursos e escolas liberais, ou a derrota será mais do que certa.

Educação liberal urgente.

Como fazer? Cursos on line, essas coisas. Tarefa para o IL.

Anônimo disse...

Na minha escola tem uma matéria chamada História da Ciência e Tecnologia e na verdade os ideais comunistas são ensinados... é a maior aberração que eu já vi.. em um instituto técnico federal nego querendo falar esse tipo de merda... é de foder.