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quarta-feira, maio 22, 2013

Suplicy: O “banana” perigoso


Rodrigo Constantino

Eduardo Mararazzo Suplicy é quase sempre um caso de vergonha alheia. Ver seus discursos, cantorias em Plenário, vestindo a cueca por cima do terno, seu papelão ao lado de bandidos como se fossem eles as vítimas, ou ler seus artigos é sempre uma experiência constrangedora. Vejam esse exemplo, no trecho de seu artigo na Folha hoje:

No sábado, vindo de Ribeirão Preto, fui direto à praça Júlio Prestes para assistir aos shows de Daniela Mercury e Gal Costa. Fui em direção ao palco em que Daniela cantava. Foi difícil atravessar a multidão. A cada passo, eu era parado para tirar fotos, abraçado e beijado. Até recebi um pedido de casamento de uma bonita moça, mas eu disse que já estava comprometido.

Que diabos é isso?! Carência afetiva? Insegurança? Necessidade de autoafirmação? Independente do fator psicológico que leve o senador com cara de corno manso a prestar um papelão desses, o fato é que por trás dessa aparência de debilidade mental jaz uma ideologia nefasta, que precisa ser atacada. Não é porque Suplicy parece um bobo inofensivo que devemos considerá-lo apenas um bobo inofensivo.

E eis onde mora o perigo:

O prefeito me disse que, se já tivesse implantado a renda básica de cidadania, muito provavelmente não teriam levado a carteira e o celular. Sim, tenho a convicção de que quando todos tiverem o direito a uma renda suficiente para suprir suas necessidades vitais será muito menor a incidência de delitos dessa natureza.

Bingo! Suplicy, como toda a “esquerda caviar” que ele tão bem representa, vende a idéia de que o crime é resultado da pobreza, e que os marmanjos que realizaram diversos assaltos durante o espetáculo, inclusive furtando sua própria carteira e celular, são as verdadeiras vítimas. Se esses bandidos recebessem uma esmola estatal (e como saber se já não recebem?), então eles não precisariam roubar, e abraçariam Suplicy para ver Mano Brown e os Racionais.

Ao retirar a responsabilidade do indivíduo, ao ignorar que a impunidade é o maior convite ao crime, Suplicy e companhia ajudam a disseminar a criminalidade, eximindo os criminosos de culpa por seus atos, e jogando-a para os ombros da “sociedade”.

Suplicy pode dar todos os indícios de ser um bobalhão que não pode ser levado a sério. Mas sua mensagem precisa, sim!, ser levada muito a sério. Afinal, ela é o retrato perfeito dessa mentalidade esquerdista que há décadas vem contribuindo para a escalada da criminalidade e do inchaço do estado paternalista. Não vamos esquecer que o homem é senador, ou seja, representa parcela da população. É um “banana”, mas um “banana” perigoso.

sexta-feira, junho 10, 2011

Battisti e a vergonha de ser brasileiro


Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal

O governo Lula levantou a bola e agora o STF cortou de vez. Ponto para a República das Bananas! Vitória fácil da impunidade. O terrorista Cesare Battisti não será extraditado para a Itália, onde deixou famílias destroçadas. A soltura do assassino, eufemisticamente tratado como “ex-ativista” pela imprensa, representa um soco no estômago de todos aqueles que lutam pela justiça. A corja de defensores da impunidade regozija-se à custa do lamento das pessoas de bem. Assim é o Brasil, hoje mais do que ontem.

Os esquerdistas sentem dificuldade em condenar Battisti, pois este matava sob o manto da causa ideológica, a mesma desta escória agora no poder. Repudiar, portanto, seu passado sujo de sangue seria fazer um doloroso mea culpa de suas próprias trajetórias de vida. Seria, enfim, realizar um exame de consciência, confrontar os mitos que criaram com a dura realidade. Este tipo de atitude exige coragem moral, honestidade intelectual, coisas que parecem completamente alheias a estas figuras. Resta a eles, então, defender o italiano, ainda que seja um simples assassino de vítimas inocentes. O senador Eduardo Suplicy encabeça a turma, sempre disposto a fazer um papelão e elogiar bandidos.

A blindagem de “crime político” é um convite à barbárie. Em nome da ideologia, tudo é permitido; os fins justificam os meios mais nefastos. Na verdade, penso que a ideologia do “ex-ativista” deveria ser um agravante, não um atenuante, muito menos uma carta branca para seus crimes. Battisti defendia o comunismo, por si só já quase um crime. Seus fins nada tinham de nobre: ele desejava espalhar o regime soviético pelo mundo. Curiosamente – ou nem tanto –, agora consumada a decisão vergonhosa de soltá-lo, eis que ele prefere viver no Rio de Janeiro. Não quis saber de Venezuela ou Cuba, o “paraíso” do modelo que sempre defendeu e lhe deu licença para matar, mesmo sem ser 007.

A Itália deve recorrer da decisão no tribunal internacional de Haia. Tomara que faça isso, e que o caso escandaloso se espalhe mundo afora. Todos precisam saber o que é o governo petista, e quanto este colaborou para transformar o Brasil neste refúgio para criminosos. São estes os nomes dos ministros que votaram pela soltura: Luiz Fux, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello. Dos seis, cinco foram indicados pelo ex-presidente Lula. Brasil, um país de tolos... e cúmplices de assassinos.